terça-feira, 23 de março de 2010
Ultima sessão do Workshop de Medicina Chinesa
segunda-feira, 22 de março de 2010
Participação numa aula de Yoga
Todos gostámos muito da aula e tencionamos voltar a repetir a experiência.
quarta-feira, 17 de março de 2010
2ª sessão do Workshop de Medicina Chinesa
A Marta demonstrou uma rotina de massagem nas costas com a Ana e depois, em pares, todos tiveram oportunidade de fazer e receber as massagens.
A rotina era a seguinte:
1º Colocando a mão no sacro, tomar contacto com o paciente (preparação).
2º Pressionar a zona do sacro, alternando o peso do corpo entre uma mão e outra.
3º Alinhamento da coluna vertebral.
4º Espalhar o óleo e “amassar” (trapézios, pescoço e músculos ao lado da coluna terminando no sacro).
5º “Drenar” à volta da omoplata.
6º “Amassar” ombro, braço e antebraço.
7º Massajar cada dedo e palma da mão e repetir 6º e 7º do lado oposto.
8º Pressionar na expiração os pontos ao lado da coluna utilizando os polegares.
9º “Empurrar” paralelamente à coluna sobre os músculos (de cima para baixo).
10º Friccionar para aquecer a zona lombar.
Depois das massagens aprendemos a técnica de ventosaterapia, também nas costas.
Nesta técnica utiliza-se uns "fransquinhos" de vidro para massagar. Com uma pinça pega-se num bocadinho de algodão, põe-se alcóol e acende-se com um isqueiro. O fogo é utilizado para queimar o oxigénio da ventosa para que seja possível que esta fique bem agarrada às costas. Introduz-se o algodão em chama dentro da ventosa, retira-se e coloca-se rapidamente nas costas do paciente, exercendo movimentos ao longo das costas e nos locais onde existe mais músculo. Pode parecer uma técnica dolorosa mas não é e até é bastante agradável.
domingo, 14 de março de 2010
1ª sessão do workshop de Medicina Chinesa
sábado, 13 de março de 2010
Sessão de esclarecimento sobre Apiterapia
O Dr. António Couto mostrou-nos uma apresentação de powerpoint que costuma utilizar nas conferências que dá e explicou-nos o que é ao certo a Apiterapia e quais os benefícios dos produtos da colmeia para a nossa saúde.
Na Apiterapia são usados os seguintes produtos da colmeia: abelhas (mortas), mel, pólen, própolis, cera, geleia real, veneno, mel de melato, pão de abelha, larvas e o ar da colmeia.
Nesta entrevista ficámos a saber que os cientistas acreditam que a abelha é um dos animais mais antigos do mundo, existindo um fóssil com 70 milhões de anos.
Descobrimos também que o mel tem propriedades anti-bacterianas, anti-inflamatórias, nutritivas, energéticas, entre outras. O mel é utilizado para tratar diversas doenças, desde problemas no sistema respiratório, queimaduras da pele, úlceras do estômago, irritação dos olhos, dores reumáticas, etc.
O pólen contem todos os nutrientes que o ser humano necessita diariamente. é um alimento extremamente completo e que todos deveriam juntar ao seu pequeno almoço.
O pólen tem efeitos anti-bacterianos, anti-infamatório, anti-depressivo, anti-stress, equilibra a pressão sanguínea, reduz hemorragias e fortalece o sistema imunitário, entre outros.
O pólen é utilizado para tratar um leque muito variado de doenças pois a sua principal propriedade é conseguir por o nosso organismo em equilíbrio.
O própolis é uma mistura de resina das árvores que as abelhas utilizam como material de construção e de isolamento anti-bacteriano. É um desinfectante natural.
Por ter estas capacidades anti-virais e anti infecciosas, o própolis é indicado para tratar inflamações nos intestinos, doenças pulmonares, tuberculose e até cancro.
A geleia real é um produto muito importante da colmeia pois é o alimento da abelha rainha e é o que faz com que uma larva de abelha operária se transforme numa rainha ou num zangão.
A geleia real é muito nutritiva e é indicada para o tratamento de certas doenças, tais como, doenças imunitárias, doenças infecto-contagiosas, doenças do sangue, cancro, doenças cardiovasculares e pulmonares.
O veneno da abelha também é usado para tratar doenças em diversas áreas da medicina, por exemplo, cardiologia, dermatologia, oncologia, neurologia, oftalmologia, etc.
Gostámos muito desta sessão de esclarecimento de Apiterapia e é capaz de ter sido uma das experiências mais enriquecedoras que já tivemos desde o inicio do trabalho. Ficámos muito impressionados pois desconhecíamos completamente que de facto os produto da colmeia são extremamente benéficos para a nossa saúde.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Entrevista com Mark Mekelburg (Dr. P.P.P.Pipoca)
No mês de Fevereiro fomos visitar um dos fundadores da Operação Nariz Vermelho, Mark Mekelburg, também conhecido por Dr.P.P.P.Pipoca.
Quando chegámos às instalações tínhamos à nossa espera o Sr. Mark Mekelburg, a sua secretária Rita e ainda um bolo de chocololate muito saboroso.
Começámos a entrevista por perguntar como tinha surgido esta ideia dos doutores palhaços e percebemos que a ideia partiu de um grupo americano (Big Apple circus) que foi um dia fazer uma apresentação a um hospital e como não podiam aceder ao piso superior, só as crianças com mobilidade tiveram acesso ao espectáculo. Sem pedir autorização um dos palhaços decidiu subir e foi abordado por um médico que lhe disse que o hospital não era um lugar para palhaços e a sua resposta foi: "Concordo Doutor, também não é um lugar para crianças.". Esta ideia de alegrar as crianças hospitalizadas espalhou-se e deu depois origem a grupos brasileiros, franceses e espanhóis.
Em Portugal, em Setembro de 2001, Beatriz Quintela convidou dois amigos, Mark e Bárbara para a ajudarem na criação da Operação Nariz Vermelho.
Através desta entrevista percebemos também que o trabalho do palhaço é levado muito a sério. Um doutor palhaço além de dominar as técnicas artísticas tem também formação específica sobre o espaço hospitalar e a criança. "Queremos ser os melhores palhaços possíveis" diz Mark.
Os doutores palhaços recebem ensinamentos de higiene, de patologia, de serviços específicos (doenças infecciosas) e de relações com os outros. " O nosso trabalho é essencialmente construção de pontes entre as crianças e a equipa médica". Todos os palhaços que trabalham na Operação Nariz Vermelho têm que ser experientes na arte do espectáculo e passam por um ano de estágio.
Os doutores palhaços trabalham em duplas, pois assim têm mais possibilidades de improvisar brincadeiras, mas também para se apoiarem um ao outro, visto que é um trabalho emocionalmente cansativo. Cada dupla trabalha 3 meses no mesmo hospital para ser possível a criação de laços com as crianças. "O nosso trabalho tem efeitos terapêuticos mas o objectivo não é fazer terapia, estamos lá pela criança." O palhaço põe a realidade debaixo de uma lupa, exagerando-a e isso faz com que a realidade seja menos dura.
O Dr. Pipoca contou-nos uma história muito emocionante para demonstrar como nem sempre os palhaços ganham a confiança da criança à primeira. Um rapaz chamado Gonçalo estava internado no hospital e gritava cada vez que via os doutores palhaços, nunca os deixando entrar no seu quarto. Mas ao fim de 6 meses já aceitava a sua presença e passado um ano até convidou dois doutores palhaços para a sua festa de aniversário. Mas infelizmente, pouco tempo depois o Gonçalo faleceu e o mais espantoso foi que os pais do Gonçalo pediram a dois doutores palhaços para irem ao seu velório.
"Quando há desafios e temos que conquistar a pouco e pouco a confiança da criança é muito gratificante conseguir chegar à criança e construir a ponte".
terça-feira, 9 de março de 2010
Influência do riso na saúde
A alegria, que provoca produção de endorfina, aumenta a capacidade de resistir á dor. A endorfina libertada durante o riso, melhora a circulação e a eficácia das defesas do organismo. Um indivíduo bem-humorado sofre menos porque produz mais endorfina. A endorfina aumenta a tendência de ter bom humor. E funciona num ciclo vicioso. Quanto melhor é o humor do indivíduo, maior é o seu bem-estar e, consequentemente, mais bem-humorado o indivíduo fica. A endorfina também controla a pressão sanguínea e melhora o sono. O indivíduo mal-humorado fica angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormónios como a adrenalina. Isso causa palpitações, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade.
No caso das crianças hospitalizadas, o riso torna-se um factor potencial de mudança das atitudes e, principalmente, das atitudes dos seus familiares e dos profissionais de saúde.
Crianças deprimidas e apáticas passam a participar das brincadeiras e jogos. colaboram nos exames e tratamentos, a sua ansiedade diminui, a recuperação pós-operatória é mais rápida, ficam com uma imagem menos negativa da hospitalização, comunicam mais com os médicos o que resulta num melhor ambiente entre paciente, familiares e equipa médica.
“O sorriso de uma criança é o primeiro sinal de melhora que podemos constatar”.
Dr. Alberto Volponi - médico pediatra da Santa Casa de Misericórdia
sábado, 6 de março de 2010
Doutores Palhaços
Através das brincadeiras e do universo que criam a dois, o palhaço promove a empatia, a compreensão, aumentando a auto-estima e o optimismo da criança.
A criança hospitalizada, quando vê a sua realidade pelos olhos do palhaço, descobre o divertimento nos aparelhos médicos.O tubo do soro transforma-se numa grande palhinha e o soro é batido de chocolate. Os electrocardiogramas passam a ser televisões, e a desinfecção das salas é feita também com bolas de sabão. As cadeiras de rodas servem para fazer corridas e os aparelhos de radioterapia são transformados em rádios com música para dançar.
Esta brincadeira, no imaginário onde a realidade é desconstruída e reconstruída ao ritmo da imaginação de cada criança, cria novos mundos que são refúgios para a criança mas são também espaços onde ela se pode preparar para perder o medo e enfrentar melhor a sua própria realidade.
O Palhaço de Hospital, desconstrói a realidade mas não a encobre. As brincadeiras estão quase sempre relacionadas com as doenças e com os processos de tratamento.
Os palhaços fazem transfusões de batido de chocolate, operam, fazem “radioterapia” com um rádio de ouvir música, fazem transplantes de narizes, dão anestesias com chulé...
Nesta brincadeira onde a doença e os tratamentos são transformados, a criança tem a oportunidade de ver o tratamento de outra maneira, de também ela dar injecções e fazer tratamentos aos palhaços. Deste modo, é inevitável que a sua maneira de encarar o tratamento se transforme. Não diminui as dores e o sofrimento associado a muitos tratamentos, mas diminui o medo, aumentando assim a predisposição da criança para se sujeitar a procedimentos que a fazem sofrer.
O Palhaço de Hospital tem um tratamento específico para cada paciente. Como os pacientes todos os dias têm disposições diferentes, o palhaço de hospital não pode preparar o seu trabalho através do ensaio. Quando entra num quarto para fazer uma visita, só pode dispor da sua sensibilidade, das bugigangas que trás na mala e da sua capacidade de improvisar.
Os doutores palhaços não fazem marcações para as suas “consultas”. Começam numa ponta de cada enfermaria e acabam na outra.
Como têm consciência que a sua presença nem sempre é oportuna, estabelecem códigos de aproximação. Um doutor palhaço nunca “invade” um quarto, aguarda sempre autorização para entrar. Estabelece primeiro um contacto visual e, mediante o sorriso do paciente ou dos seus familiares, aproxima-se com sensibilidade e respeito.
Os doutores palhaços actuam preferencialmente em duplas, duas cabeças pensam melhor que uma e apoiam-se mutuamente na técnica de improviso.
Seja em que circunstância for, o doutor palhaço nunca força a criança a rir nem insiste em impor a sua presença. O respeito pelo estado de espírito da criança e pela sua permissão para a brincadeira é sagrado para o palhaço de hospital.
sexta-feira, 5 de março de 2010
O que é a Operação Nariz Vermelho?
Estes artistas, têm formação especializada no meio hospitalar e trabalham em estreita colaboração com os profissionais de saúde, realizando actuações adaptadas a cada criança e a cada situação.
A Operação Nariz Vermelho visitou no último ano mais de 30.500 crianças hospitalizadas em todo o país. Motivados pela alegria e felicidade, pretendem que, no futuro, todas as crianças hospitalizadas (em Portugal) possam receber a sua visita.
http://www.narizvermelho.pt/
quinta-feira, 4 de março de 2010
Humorterapia e Risoterapia
Em geral, o riso melhora a saúde física, mental, emocional e espiritual das pessoas. O riso liberta a tensão do diafragma, alivia a pressão sobre o fígado e outros órgãos internos, estimula o sistema imunitário, reduz o stress e ajuda a equilibrar os campos de energia natural do corpo.
Perante a descrição desta terapia achámos que seria muito interessante estudá-la e ver os seus resultados práticos e foi então que, ao pesquisarmos instituições que trabalhassem com esta terapia, descobrimos a Operação Nariz vermelho.
A Operação Nariz vermelho utiliza a risoterapia para melhorar a vida de crianças hospitalizadas, recorrendo a Doutores Palhaços.
Ao longo da próxima semana vamos publicar no Blogue 3 artigos sobre a Operação Nariz vermelho e ainda a nossa entrevista com um dos fundadores Mark Mekelburg.